Remodelação da piscina e mudança para tratamento salino

Descripción sistema

A cloração por sal é cada vez mais utilizada na construção de novas piscinas ou na renovação de piscinas antigas. Graças às vantagens especiais deste tipo de cloração, a utilização de produtos químicos é reduzida ao mínimo e as consequentes economias são realizadas. Além disso, a manutenção destas piscinas é menor e a sua utilização é mais saudável para os utilizadores.

Este artigo descreve a renovação do tanque de uma piscina interior, substituindo o antigo revestimento por um sistema cerâmico de alto desempenho, adequado para piscinas com cloração salina. A solução consistiu na colocação de grés porcelânico de alta qualidade e na sua posterior betumação com BORADA® EPOLUXE.
Além disso, durante os trabalhos, o tanque de betão foi reparado e impermeabilizado com a membrana cimentícia PROPAM® IMPE FLEX.

Motivo da intervenção

Recuperação e impermeabilização de piscina e posterior revestimento com porcelanato 40×60 cm. Betumação epoxídica destas peças, com junta de instalação de 3 mm.

Desafios e condicionalismos

Reparação de numerosas fissuras e fendas na superfície da piscina de betão, após remoção do revestimento antigo.
Regularização do pavimento da piscina com argamassa.
Aplicação de uma membrana impermeável contínua flexível, que garante a correcta impermeabilização da piscina.
Utilização de uma argamassa de rejuntamento, durável e resistente à cloração salina, prevista para a desinfeção da piscina.
Revestimento com um sistema cerâmico de grande formato. Embora seja habitual a utilização de ladrilhos de grés, devido à sua capacidade de adaptação à superfície, podem ser utilizados outros tamanhos de ladrilhos, desde que sejam tidas em conta as seguintes considerações: correcta planimetria do suporte, colocação através da técnica de dupla colagem e escolha do adesivo adequado.

Solução Molins

Reparação de fendas, fissuras e regularização do pavimento com a argamassa de reparação estrutural PROPAM® REPAR TECHNO.
Selagem das fissuras nos focos das piscinas com a banda elástica de alto desempenho BETOTAPE FLEX colada com o adesivo epoxídico BETOPOX® 920P.
Aplicação da membrana cimentícia contínua flexível PROPAM® IMPE FLEX reforçada com rede de fibra de vidro BETOFIBER GLASS.
Colocação de um novo grés porcelânico com o cimento cola flexível e deformável PAM® ECOGEL FLEX.
Betumação das novas peças, com betume epoxídico decorativo BORADA® EPOLUXE WHITE para juntas.

Execução

“1. dada a situação e a deterioração do grés antigo, foi decidido removê-lo por meios mecânicos, até se obter um suporte estável.

“A piscina de betão tem muitas fissuras e fendas que são reparadas com PROPAM® REPAR TECHNO, este produto permite a reparação em diferentes espessuras actuando como um cosmético, regularizando a superfície para a deixar lisa e preparada. A mesma argamassa é utilizada para preparar as meias-voltas onde a parede encontra a base da piscina.

“3. nas fissuras mais comprometidas junto ao foco, é utilizado um elástico BETOTAPE FLEX e aderido com o adesivo epóxi BETOPOX® 920P.

“4 ) De seguida, a impermeabilização da bacia da piscina é efectuada através da aplicação do impermeabilizante cimentício flexível PROPAM® IMPE FLEX com uma talocha. Este produto é testado de acordo com a norma EN 14891 “Membranas líquidas de impermeabilização para utilização sob ladrilhos cerâmicos colocados com adesivos” e possui um certificado de potabilidade. É aplicada uma espessura mínima de 2 mm em toda a superfície, garantindo assim a estanquidade. Uma rede BETOFIBER GLASS resistente aos álcalis é colocada a meio da sua espessura como reforço.

” 5. Depois de seco, começar a colocar o acabamento. Neste caso, um grés porcelânico de 60X40 cm. Utilizando o PAM® ECOGEL FLEX (C2TES1) como adesivo, utilizando a técnica de dupla colagem.

“6. Finalmente, deixando uma junta de 3 mm, a junta foi preenchida com BORADA® EPOLUXE, um vedante estanque anti-ácido especialmente adequado para utilização em contacto com água salgada.

Nota técnica

Para fazer a escolha correcta do material de betumação para uma piscina, é necessário ter em conta tanto o sistema de manutenção a utilizar como as normas associadas a este tipo de material.

Um dos sistemas de manutenção de piscinas que tem estado em alta nos últimos tempos é a cloragem salina, que consiste numa reação de eletrólise utilizando a água da piscina com uma pequena concentração de sal comum, cerca de 5 gramas por litro, quantidade praticamente impercetível para as pessoas.

Nesta reação, forma-se hidróxido de sódio e cloro gasoso, que na presença de água forma ácido hipocloroso que actua como desinfetante.

Na norma de instalação de revestimentos cerâmicos EN 138002 “Regras gerais para a instalação de revestimentos cerâmicos aderentes”, encontra-se uma tabela, que se anexa de seguida, para a escolha de
A utilização de betumes do tipo RG, como o BORADA® EPOLUXE, é recomendada para piscinas com eletrólise de sal ou com tratamento de água do mar.

AMBIENTE DE DESTINO DA TELHA CERÂMICA

Gabinete técnico